Febrace 2024: Docente do campus Salvador concorre ao Prêmio Professor Destaque
A professora do campus Salvador do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) Rafaelle Souza é uma dos/das 10 finalistas do Prêmio Professor Destaque da Feira Brasileira de Ciências e Tecnologia (Febrace) 2024.
Além de Rafaelle, concorrem ao Prêmio mais nove professores de instituições de Atibaia (SP), Teresina (PI), Caxias do Sul (RS), São José (SC), Dourados (MS), Salvador (BA), Canindé de São Francisco (SE), Cabo Frio (RJ) e Santo André (SP).
Agora no mês de março, os/as 10 finalistas devem preparar uma apresentação falando sobre a experiência orientando projetos de iniciação científica, métodos utilizados e apoios recebidos nessa trajetória. A apresentação será no dia 20 de março, às 9h, no auditório do Centro de Difusão Internacional (CDI) da Universidade de São Paulo (USP).
O/A Professor/a Destaque – Febrace 2024 será conhecido/a durante a cerimônia de premiação da Febrace 2024, no dia 22 de março. Quem conquistar o título receberá certificado e um troféu de reconhecimento. “É uma forma de reconhecer docentes empenhados na orientação e acompanhamento de estudantes que realizam projetos de ciências ou de engenharia que participam da feira”, analisa Rafaelle.
A pesquisadora informa que se inscreveram 44 professores/as de 18 Estados brasileiros, “um número bem representativo dos mais de 300 orientadores ou coorientadores com projetos finalistas este ano”.
A docente orienta estagiários/as de licenciatura do curso de física e estudantes do ensino médio para contribuir para a formação científica dos/as futuros/as pesquisadores/as. “No meu caso, oriento desde 2013, inicialmente no estado da Paraíba, depois no campus Seabra, entre 2020 e 2021, e no campus Salvador, entre 2022 e 2024.
Ela destaca que tem reservado parte do seu tempo livre para o processo de orientação. “Tipicamente, no início do ano letivo, realizo a apresentação de projetos de pesquisa, destacando tanto os sucessos quanto os desafios enfrentados. Em seguida, convido os/as alunos/as a participarem das diversas feiras de ciências disponíveis no Brasil a partir da apresentação dos sites e das mostras virtuais das feiras como o site da Febrace”, conta Rafaelle.
Ralata a pesquisadora Rafaelle que interage diretamente com os/as alunos/as por meio de atividades em sala de aula, aulas práticas e no desenvolvimento de projetos científicos. “Durante as aulas, exploro amplamente a perspectiva STEAM (Science, Technology, Engineering, Arts e Mathematics) a partir do estudo da física. Proponho o desenvolvimento de projetos de ciências ou engenharia que se integrem ao currículo existente, conectando-se aos conceitos previamente abordados em sala”.
Ela explica que o objetivo é que os/as alunos/as explorem oportunidades para colaborações interdisciplinares, envolvendo outras disciplinas como matemática, tecnologia e artes, proporcionando uma abordagem holística e integrada. “Embora enfrentemos limitações financeiras e de recursos laboratoriais, utilizamos o que temos à disposição, como computadores e acesso à internet, para pesquisa. As temáticas de pesquisa são escolhidas pelos estudantes, mas os incentivos a buscar o desenvolvimento de projetos práticos, uma vez que cria a oportunidade de resolver problemas locais ou contribuir para a comunidade, mostrando aos alunos como a Ciência e a Engenharia podem ter um impacto positivo na sociedade”.
Para Rafaelle, os projetos oferecem a oportunidade de aplicar os conceitos teóricos aprendidos em sala de aula em situações do mundo real. “A resolução de problemas complexos inerentes aos projetos incentiva a criatividade e a busca por soluções inovadoras. Isso prepara os alunos para enfrentar desafios do mundo real e contribuir para avanços nas áreas de ciências e engenharia e acaba por incentivá-los a explorar carreiras nestas áreas. Por fim, ao apresentar seus projetos, os alunos desenvolvem habilidades de comunicação oral e escrita, aprendendo a articular e apresentar suas descobertas de maneira clara e persuasiva ao passo que permite que os alunos explorem tópicos que despertem sua curiosidade e paixão, motivando o aprendizado contínuo e a busca por conhecimento além do currículo tradicional”.
Trabalho orientado é finalista da Febrace
Rafaelle orientou o projeto de extensão finalista “TechPark: Divulgação de Tecnologias Assistivas para Parkinson”, realizado pela aluna Dalila Andrade, do segundo ano do curso técnico de Mecânica. Trata-se de um dispositivo com Arduino que usa a física e linguagem de programação para detectar os tremores provenientes do Parkinson. Dalila também vai participar da Febrace entre os dias 18 e 22 de março para apresentar o projeto. Confira mais informações aqui.
Com informações do site IFBA – Campus Salvador