Escola Sirius para Professores do Ensino Médio (Espem) é um evento voltado para docentes de Física, Química e Biologia que atuam no ensino médio das redes públicas ou privadas de ensino.

A palestra intitulada “Ensino e divulgação da Física Moderna” foi proferida pela professora e pesquisadora do campus Salvador do Instituto Federal da Bahia (IFBA) Rafaelle Souza no evento chamado “Escola Sirius para Professores do Ensino Médio (Espem)”, realizado de 13 a 17 de janeiro, na cidade de Campinas, em São Paulo. 

No último dia 15, durante a palestra, Souza explicou como suas aulas foram influenciadas pela escola e demonstrou aos professores formas de ensinar a Física Moderna mediante o uso de tecnologias digitais. A docente também apresentou resultados de sua pesquisa com Física Quântica, que possui o objetivo de tornar conceitos, experiências e aplicações compreensíveis ao grande público por meio da divulgação científica.

Um bate papo acerca do ensino de ciências no Brasil e de como tornar possível a inserção de temas sobre tecnologia e inovação em sala de aula aconteceu em 16 de janeiro. Nesta data, os professores e professoras presentes discutiram a temática com Souza, com a professora Ana Luiza Sério, o professor Roberto Mazzei e o professor William Pizzaia que compuseram a mesa mediada pelo professor Vitor Acioly.

A docente ainda revisitou as instalações dos laboratórios que fazem parte do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), incluindo o Sirius, uma grande e complexa infraestrutura científica do país. 

Doutora em Ensino, Filosofia e História das Ciências, Souza acredita que “participar de eventos desse porte oferece oportunidades de atualizar nossas práticas pedagógicas, compartilhar resultados de pesquisa e colaborar com outros profissionais de ponta, fortalecendo nossa atuação acadêmica e científica”. A docente diz que “para o ensino de Física, a disseminação de abordagens inovadoras, como o uso de tecnologias digitais e a inclusão de temas contemporâneos como Física Quântica, enriquece o currículo escolar, tornando-o mais conectado às inovações científicas e despertando o interesse dos estudantes. Para ela, “a ação também fortalece a integração entre ensino médio e pesquisa avançada, criando pontes que podem inspirar futuras gerações de cientistas”.

RafaelleEm 2020, a professora participou da segunda edição da Espem quando teve a oportunidade de ser introduzida às pesquisas e desenvolvimentos nas áreas de atuação do centro, como luz síncrotron, biociências, nanotecnologia, engenharia e biorrenováveis. Na ocasião, a escola contava apenas com a participação de docentes de física e um público total de 35 pessoas. Dessa vez, a escola ampliou seu alcance. Em sua  sétima edição, a Espem contou com a presença de 60 professores e professoras da educação básica de todo o Brasil.

A Espem é realizada pela organização social CNPEM, supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com apoio da Sociedade Brasileira de Física (SBF). A Espem é voltada para docentes de Física, Química e Biologia que atuam no ensino médio das redes públicas ou privadas de ensino.

 

Com informações do site IFBA – Campus Salvador